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Cientistas alertam sobre evidências “avassaladoras” de transmissão de coronavírus por via aérea

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Enquanto os cientistas alertam que o risco de pegar covid-19 em ambientes fechados pode ser quase vinte vezes maior do que ao ar livre, as autoridades continuam a reduzir a capacidade de instalações fechadas e ambientes externos na mesma proporção, como se o perigo fosse o mesmo. Fecham parques, abrem bares . Esses exemplos servem para ilustrar o impacto de uma carta recém-publicada pela revista Science , na qual um grupo de cientistas e médicos explica a importância de serem tomadas medidas para combater os contágios transmitidos por via aérea. Ou seja, ajustar as máscaras e melhorar a ventilação para evitar que alguém respire e se infecte com as partículas contagiosas que se acumulam suspensas quando o ar não está fluindo. Além disso, e quase ao mesmo tempo, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, atualizaram suas diretrizes para finalmente reconhecer o papel que o contágio pelo ar desempenha. No Brasil, 146.675 pessoas morreram e um total de 4.927.235 foram

“Foram vidas que não voltam mais”, diz liderança Terena que perdeu parentes para a covid-19

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[video src="https://vdmedia.elpais.com/elpaistop/multimedia/202010/5/20201005172923373_1601929995_video_1800.mp4" poster="https://cloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com/prisa/FDVEEISC5ZHFBNQDBPVX476APM.jpg"] A região de Aquidauana concentra maior incidência de mortes de indígenas pela covid-19 no Mato Grosso do Sul. Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, 58 indígenas infectados pelo coronavírus morreram no Estado, 26 deles só nesta região. Ali, o povo Terena enfrentou, entre agosto e setembro, uma face dura da pandemia . “Foram vidas que não voltam mais, que não têm mais retorno. Os anciãos que a gente perdeu são a nossa história. E agora?”, afirma a liderança indígena Alcery Marques Gabriel. A situação crítica atraiu profissionais do Médicos sem Fronteiras, que iniciaram atendimento com clínicas móveis, com profissionais da saúde realizando visitas domiciliares. O perfil desse trabalho, iniciado há mais de um mês, mudou com o arrefecimento do con

Mandetta expõe presidente difícil de moderar e um excesso de cálculo político nas decisões da pandemia

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Cerca de um mês antes de terminar a quarentena laboral que lhe foi imposta após ser demitido do Ministério da Saúde, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta publica um longo depoimento sobre os bastidores políticos dos 90 dias que liderou o combate à crise do novo coronavírus , incluindo detalhes da fritura pública que sofreu diante das divergências com o presidente Jair Bolsonaro. No livro Um paciente chamado Brasil, o ex-ministro traz uma visão interna do funcionamento do Governo Bolsonaro durante a crise. Revela um presidente difícil de ser moderado e mostra como teorias da conspiração (nessa visão, o vírus fazia parte de um plano da China para derrubar governos de direita da América Latina), cálculos eleitoreiros e conflitos com o Palácio do Planalto influenciaram as decisões políticas que culminaram na omissão federal para conter a epidemia no país ― que já soma mais de 145.000 mortos. Mandetta abre pela primeira vez os números com os quais trabalhava no início da crise: o Ministé