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David Remnick: “Os EUA são uma democracia imperfeita desde a sua fundação”

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Na noite em que Donald Trump conquistou a presidência, em 2016 , o diretor da prestigiosa revista The New Yorker redigiu uma coluna impulsiva que se tornou viral em questão de segundos. “A eleição de Donald Trump para a presidência é uma tragédia para a república americana ”, escreveu. “É um triunfo para as forças, internas e externas, do nativismo, do autoritarismo, da misoginia e do racismo… O fascismo não é o nosso futuro – não pode ser, não podemos deixar que seja – mas esta é a forma pela qual o fascismo pode começar .” Quatro anos depois, David Remnick não mudaria nem uma só vírgula. Nascido há 61 anos em Nova Jersey, diretor da revista desde 1998, Remnick é um cronista do poder internacional. Seu livro O Túmulo de Lênin , sobre a queda da União Soviética, ganhou o prêmio Pulitzer em 1994. Desde então escreveu diversos livros e perfis sobre os homens mais poderosos da política mundial, como Barack Obama , Bill Clinton e Benjamin Netanyahu. Durante os últimos quatro anos, Remnick

Outras vozes, outros lugares

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Fernando Vicente Na última vez em que estive em Caracas , Sofía Ímber me narrou com riqueza de detalhes aquele dia horrível, o 15 de janeiro de 1988. Carlos e ela se levantaram ao alvorecer, como de costume, para seu programa televisivo, o Buenos Días , e este transcorrera de maneira sossegada, sem as polêmicas e gritarias tão frequentes. Preparavam-se para sair, ela para o seu museu, e ele para o seu escritório, onde escrevia os artigos publicados no El Universal e na Vuelta , a revista mexicana de ... Faça seu login para seguir lendo Saiba que já pode ler este artigo, é grátis Obrigado por ler o EL PAÍS

Por que eu amo o EL PAÍS. Meus 44 anos escrevendo para este jornal

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Mais informações Desde que comecei a trabalhar no EL PAÍS , faz agora 44 anos, nunca o deixei. Minha primeira crônica como correspondente , então na Itália, foi em 16 de março de 1976, sobre o sequestro pelas Brigadas Vermelhas do então primeiro-ministro Aldo Moro, da Democracia Cristã. Desde então, escrevi cerca de 30.000 artigos para o jornal e cobri 120 viagens internacionais como enviado especial acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II ao redor do mundo. Era a primeira vez que trabalhava para um jornal com total liberdade de imprensa. Antes, o fizera no vespertino Pueblo de Madrid , nos tempos da ditadura de Francisco Franco , quando o jornal passava diariamente pela humilhação da censura fascista. Meu editor-chefe era então Juan Luis Cebrián , com 19 anos, e que acabaria sendo o primeiro diretor do EL PAÍS. Comecei a trabalhar no jornal quando se chamava El País de Madrid , que chegou a ter mais de um milhão de leitores diários. Hoje, o EL PAÍS poderia ser chamado de o j