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Sem rumo na economia, Bolsonaro costura arranjos frágeis e mantém rota de colisão com Guedes

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A falta de rumo do presidente Jair Bolsonaro na condução da política econômica de seu Governo tem produzido crises periódicas, a conta-gotas. A emergência sanitária do coronavírus aprofundou os titubeios de Bolsonaro em relação à política de seu ministro Paulo Guedes num momento em que o presidente começa a ouvir outros conselheiros econômicos, mas não parece, ainda, decidido a rifar o economista que o ajudou a chegar ao poder. Auxiliares do mandatário dizem que, ainda nesta semana, ele deverá fazer declarações públicas para demonstrar que há unidade de pensamento entre o Planalto e a Economia. Ainda que o faça, será como usar um esparadrapo para conter uma hemorragia. O motivo é que os impasses de fundo permanecem. Em jogo está a manutenção do teto de gastos públicos, uma promessa de Guedes que parece cada vez mais sob ameaça se não houver novos impostos ―algo a que Bolsonaro e boa parte de seus aliados se opõem. Está em jogo também, e principalmente, o financiamento do Renda Cidadã,

Nem Salvador Dalí daria conta do Brasil de 2020

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Ao longo dos meus quase 60 anos de vida, 32 dos quais vivendo mundo afora, eu frequentemente me encontrei tentando explicar a amigos e cientistas de outros países alguns dos mais escabrosos eventos transcorridos na história recente do nosso querido patropi, bem como a inaudita reação dos brasileiros a cada um destes ... Faça seu login para seguir lendo Saiba que já pode ler este artigo, é grátis Obrigado por ler o EL PAÍS

Escolha de civil para dirigir o INPE e monitorar queimadas surpreende, mas não tranquiliza cientistas

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O Governo Bolsonaro decidiu nomear o engenheiro Clezio Marcos De Nardin para a diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) , responsável pelos sistemas de monitoramento de desmatamento na Amazônia, pelos próximos quatro anos. A nomeação surpreendeu a comunidade científica, mas não a ponto de fazê-la respirar aliviada. A expectativa era que o diretor interino, o militar reformado Darcton Policarpo Damião ―à frente da entidade desde a barulhenta saída do cientista Ricardo Galvão em 2019―, assumisse definitivamente o cargo, mesmo havendo um processo de seleção formal aberto. O motivo é a cruzada que o vice-presidente general Hamilton Mourão , que lidera o plano contra a devastação ambiental no Governo, vinha empreendendo contra o INPE. A queda de braço, com o Governo negando os dados de desmatamento e focos de incêndio apontados pelo órgão, levou à saída de Ricardo Galvão em agosto do ano passado. Desde então, era Damião quem respondia pelo órgão. Em julho, o Governo

Bolsonaro anuncia Kássio Nunes para o STF, para crítica de aliados que pediam alguém mais conservador

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O presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta quinta-feira a indicação do desembargador Kássio Nunes Marques , de 48 anos, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta em 13 de outubro com a aposentadoria de Celso de Mello . A indicação ocorreu em transmissão ao vivo em suas redes sociais. Segundo o mandatário, o nome de Nunes Marques constará do diário oficial desta sexta-feira, dia 2. O magistrado tem apoio do Centrão, fisiológico grupo de centro direita que tem comandado a base de apoio de Bolsonaro no Congresso Nacional. O presidente do Progressistas e investigado na Operação Lava Jato , o senador Ciro Nogueira, é o seu principal cabo eleitoral no Senado. Para ser nomeado, o desembargador passará uma sabatina no Senado. O nome de Nunes Marques passou a ser ventilado pelo presidente na quarta-feira passada e foi considerado uma surpresa até pelos aliados mais próximos, já que o mandatário tinha dito em diversas ocasiões que indicaria uma pessoa “terriv